Paraipaba é um município brasileiro do estado do Ceará. Sua população estimada no Censo em 2010 era de 30 048 habitantes. Em 2016, a população estimada foi de 32 256 habitantes.
Às margens do rio Curu, Paraipaba tem um dos maiores projetos irrigados do mundo, onde são encontrados diversas variedades de frutas, e entre estas, o cultivo do coco é a principal atividade agropecuária da região.
Paraipaba possui uma exuberância de aproximadamente 14 km de praia que se estendem a partir da foz do Rio Curu até a barra, formada pelas tranquilas águas da lagoa das Almécegas com a beleza sem igual das praias, dunas e lagoas existentes ao longo de toda costa.
Chamou-se inicialmente Passagem dos Tigres e Tigre, sucessivamente. Suas origens remontam ao início da segunda metade do Século XVII, quando, por determinação de Matias Beck, instalou-se no lugar Paraipaba um centro protestante de letras batavas e ensino religioso (1650). Desarticulado o domínio espanhol e advindo o sistema luso, desprezou-se esse indício de civilização, ficando apenas o registro histórico.
Nesse local, habitado especialmente por Tapuias Anacés, estendeu-se o povoamento, ocupando vastas porções de terras planas, agricultáveis e a margear o rio Paraipaba. Essa ocupação, no entanto, lenta e sem o apoio dos poderes competentes, levaria séculos para sua definitiva arregimentação individual ou gregamento em termos urbanos.
Evolução Política: A elevação do povoado à categoria de vila provém do Dec-Lei nº 1.156, de 4 de setembro de 1933, com o nome de Passagem dos Tigres. O município, mantendo o nome atual, provém da Lei nº 6.351, de 1º de julho de 1963 e suprimido conforme Lei nº 8.339, de 14 de dezembro de 1965, antes de sua instalação. Restaurado, finalmente, conforme Lei nº 11.009, de 5 de fevereiro de 1985.
Igreja: Em suas manifestações de apoio eclesial tem como precedente a ereção da primitiva capela cujo orago dedicou-se à Santa Rita de Cássia. As obras de construção dessa capela, constam como tendo sido realizadas entre os anos de 1965 e 1969, porém em terreno sujeito a constantes inundações, o que levaria sua transferência para local mais adequado. A Paróquia, subordinada ao Bispado de Itapipoca, tem como data inaugural 13 de maio de 1979, tendo como principais responsáveis, além do padre José Olavo Rodrigues, os colaboradores beneméritos Francisco Batista de Azevedo e Afonso Barroso Cordeiro.
No mês de julho acontece a tradicional Regata de Lagoinha, onde atrai turistas de todo o mundo. No mês de outubro as pessoas comemoram a tradicional festa de Santa Rita de Cássia que é Padroeira de Paraipaba.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, figura no município de Paracuru o distrito de Passagem do Tigre.
Pelo decreto estadual nº 64, de 07-08-1935, o município de Paracuru passou a denominar-se São Gonçalo, mudança de sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Passagem do Tigre, figura no município de São Gonçalo ex-Paracuru.
Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Passagem do Tigre passou a denominar-se simplesmente Tigre.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Tigre, figura no município de São Gonçalo.
Pelo decreto estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Tigre passou a denominar-se Paraipaba e o município de São Gonçalo a denominar-se Anacetaba.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o distrito de Paraipaba ex-tigre, figura no município de Anacetaba ex-São Gonçalo.
Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, o município de Anacetaba. passou a denominar-se São Gonçalo do Amarante. Sob a mesma lei é criado o município de Paracuru, passando o distrito de Paraipaba a fazer parte do município de Paracuru.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Paraipaba figura no município de Paracuru.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Paraipaba, pela lei estadual nº 6351, de 01-07-1963, desmembrado de Paracuru. Sede no antigo distrito de Paraipaba. Constituído de 2 distritos: Paraipaba e Alagoinha. Criado pela mesma lei que criou o município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Paraipaba e Alagoinha.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, é extinto o município de Paraipaba, sendo seu território anexado ao município de Paracuru, como simples distrito.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o distrito de Paraipaba é distrito de Paracuru.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1983.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Paraipaba, pela lei estadual nº 11009, de 05-02-1985, desmembrado de Paracuru. Sede no antigo distrito de Paraipaba. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1986.
Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Pela lei de , , é criado o distrito de Boa Vista e anexado ao município de Paraipaba.
Pela lei de , , é criado o distrito de Camboas e anexado ao município de Paraipaba.
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 4 distritos: Paraipaba, Boa Vista, Camboas e Lagoinha.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alterações toponímicas distritais
Passagem do Tigre para simplesmente Tigre alterado, pelo decreto estadual nº 448, de 212-1938.Tigre para Paraipaba alterado pelo decreto lei estadual nº 1114, de 30-12-1943.
À 11 km do município localiza-se a praia da Lagoinha, que é bastante conhecida por suas dunas e coqueirais. Paraipaba é a terra de gente bonita e hospitaleira, quem bebe de sua água jamais esquece.
Localizada a aproximadamente 120km da capital do Estado, a comunidade de Lagoinha tornou-se mundialmente conhecida e bastante visitada pela beleza de suas praias, dunas e falésias. Paisagem de rara beleza, conservando o primitivismo que a destacou como uma das mais belas do Brasil. Tem o formato de meia-lua, uma enseada de ondas fracas, cercada por dunas amarelas, arrecifes e coqueirais com bicas de água doce ao lado do Morro do Cascudo onde está o porto das jangadas.
A praia de Lagoinha se destaca no turismo mundial como uma das mais belas do Brasil, sendo o maior atrativo turístico, com paisagem de rara beleza, formato de meia-lua, uma enseada de ondas fracas, cercada por dunas amarelas, arrecifes e coqueirais com bicas de água doce. Formada por um penhasco de cerca de 50 metros de altura, Lagoinha conserva ainda uma paisagem natural primitiva composta por dunas douradas e um vasto e verdejante coqueiral que vão ao encontro de um mar de águas calmas e de um verde deslumbrante. Encontrando-se a uma distância 120 km de Fortaleza e 92 km de Itapipoca, é assistida por um transporte de qualidade pelas cooperativas licitadas pelo governo do estado. A Coottrece(Fortaleza)e a Cooperita(Itapipoca)perfazem o trajeto em aproximadamente 2 horas. Na praia da Lagoinha, não faltam opções para se divertir e se apaixonar. Vale a pena conhecer a vegetação de mangue, os coqueiros, as formações rochosas, bem como contemplar os recifes que surgem quando a maré está baixa, os quais formam piscinas de água salgada próximas à praia
Para melhor aproveitar a viagem à Lagoinha, a indicação é fazer um delicioso e aventureiro passeio em um veículo conhecido como pau-de-arara. Logo fazer a travessia da lagoa em uma jangada e andar de buggy pela praia, tornam mais emocionante ainda a estadia numa das mais belas praias do país.
A belíssima praia da Lagoinha é uma área de proteção ambiental, com isso, objetiva-se a preservação do lugar e toda a sua natureza.
Um dos passeios mais procurados é para a Lagoa das Almécegas, também conhecida como Lagoa da Barra, que conta com barcos que cruzam suas águas límpidas e claras. A parada final é diante das muitas barracas localizadas tanto na lagoa quanto na praia, que oferecem um bom serviço, com destaque para o famoso peixe frito e frutos do mar, além de uma deliciosa água de coco bem gelada.
O povoado fica no alto do morro e tem um mirante que permite uma vista panorâmica e magnífica da praia.
Com uma população, composta em sua maioria por pequenos grupos de pescadores artesanais, ainda guarda a tranquilidade e a paz estampadas nas folhas verdes de seus coqueirais embalados pela brisa do mar, que à tardinha acalenta todos que a visitam. As dunas de Lagoinha são áreas de Proteção Ambiental com 523 ha. de pura beleza.
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